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Saúde da Gestante
O primeiro e mais importante passo para uma gestação segura é o acompanhamento pré-natal, que compreende a realização de consultas periódicas e exames complementares. Por meio deste acompanhamento é possível detectar e tratar precocemente condições de risco ou até mesmo doenças que possam comprometer mãe e filho. 

Nas consultas, além de orientações, deve ser verificado o peso e a pressão arterial da gestante, a medida do tamanho do útero e os batimentos do coração do bebê. Estes dados serão anotados no cartão de pré-natal, juntamente com os resultados de exames laboratoriais e ultrassonográficos realizados. 
O cuidado pré-natal só termina quando acontece o parto! Não falte às consultas, não deixe de realizar os exames solicitados.

O PARTO HUMANO

Planejada ou "escapulida" a gravidez possui peculiaridades universais. As mais famosas discussões que envolvem as barrigudinhas giram muito em torno de dois temas: "É menino ou menina?" ou "Vai ser normal ou cesárea?". 

O primeiro deles, carregado de uma ansiedade que beira a angústia é muito inocente. Em geral não é nada mais que um alento aos sonhos e perspectivas, recheados pelos presentes de conhecidos, passando pela tradicional toalhinha bordada com o nome, e chegando ao futuro quartinho colorido, cheio de detalhes. O que há bem pouco tempo só podia ser resolvido com os cumprimentos do pediatra "Parabéns! É um menino!", passou a algo exigido no primeiro ultrassom. O que, em geral, acaba por trazer uma grande frustração. Devido à dificuldade técnica em se responder a isso com boa precisão nas avaliações de primeiro trimestre. Porém, que em mãos bem treinadas e um pouco de sorte, há quem bata o martelo na 14ª semana. 

Com o advento dos testes de sexagem fetal um pouco disso se dissolveu. 

Por outro lado, o parto ainda remanesce como uma fagulha que pode trazer muito calor as discussões. A retirada cirúrgica do concepto por uma incisão abdominal é remetida aos tempos do império Romano. E conta a história registrada por Plínius, no século I (A.C) que uns dos doze imperadores romanos, Júlio Cesar, após a morte de sua mãe, seria o primeiro a vir ao mundo dessa maneira. E por isso o termo cesareana. 

Quero crer que a mesma em muito evoluiu desde o império Romano. E essa evolução trouxe uma opção de parto, não apenas para os casos extremos, como o falecimento da gestante, como em situações em que o parto vaginal pode trazer mais riscos. 

O parto vaginal fora descrito como designo divino, uma punição pelo pecado original, e houvesse quem proibisse qualquer apoio ou alívio que pudesse ser prestado à futura mãe. E, graças, não apenas a assistência (ou apoio) a gestante também evoluiu. E, a passos mais lentos, a maneira de se encarar o parto também tem evoluído. 

Hoje pensamos em um nascimento do qual a grávida é a dona. Acompanhado de quem ela quiser que seja. E, nós, profissionais de saúde, devemos nos resignar à nobre missão de confortá-la da melhor maneira para esse momento que é tão especial. E, apenas cercando para que tudo caminhe seguindo o rumo traçado pela natureza que cada um tem, as intervenções devem ser mínimas ou não existirem. 

Alguns adventos podem ser bem-vindos. A analgesia de parto pode promover um nascimento seguro, em que a mãe ainda possui a atitude frente ao parto, mas com o conforto perante ao medo universal: a dor do parto. O uso de exercícios para relaxamento da musculatura do assoalho pélvico, eletro-estimulação, e água
quente também podem aliviar de maneira não farmacológica. 

O que não podemos mais aceitar são as práticas motivadas por uma atuação ativa em demasia pela equipe de saúde, tornando a paciente um objeto inanimado do evento, e que às vezes deve-se manifestar apenas às ordens de comando para fazer força. São antigas, e hoje já sabemos que podem ser mais danosas e em nada contribuem para um parto mais saudável. 

Entre elas destaco a secção diagonal do períneo (episiotomia) realizada de maneira rotineira e sem critério. Hoje podemos afirmar que as indicações de episiotomia são bastante restritas e raras. Também temos o uso rotineiro de desenfreado de medicações com o objetivo de acelerar desnecessariamente o parto. As punções venosas (soros) limitam a mobilidade da gestante, quando utilizadas de maneira intempestiva podem trazer sofrimento ao feto e até risco de rotura do útero. 

Certa vez um sábio disse: à chegada de um bebê também estará nascendo um pai e uma mãe. E por isso é tão mágico. O equilíbrio entre manter a mãe e o bebê seguros e, ao mesmo tempo,personagens principais, é um desafio motivador, porém essencial para que não se perca seu brilho.
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